20 julho, 2010

de visita?

Não sei ainda se te vou ressuscitar.
Sacudo ainda, às vezes com dificuldade, aquilo que não me faz falta mas se teima em agarrar aos meus sentidos, ao meu ego que se apruma nos passes de mágico para me calar a alma.
Que, esperta, desperta, aos poucos.
Não sei ainda para onde vou, este caminho, que afinal me está impresso nas veias desde sempre, desconheço. Mas para lá vou, como Capuchinho que cuidadosa e corajosamente resolve visitar a avó.
Tenho mais que fazer, sim, tenho muito a fazer e ainda não sei como o fazer. Vou aprendendo sem saber, sem dar conta. Ou relembrando, como alguém me disse.
Hoje, não me apeteceu ficar calada e surda.
Amanhã não sei.
Não sei ainda se te vou ressuscitar, "de luz e de sombra".