13 maio, 2009

a luz que se faz sombra

Era dia de vento nas copas das árvores, no corpo que treme.
Era dia de sombra, medida nas nuvens que povoavam a Serra.
Era noite de frio, era noite mágica de descoberta.
Alheio a tudo, celebraste. Gritaste ao Mundo o teu saber, agradeceste a tua dádiva. Que o Universo te trouxe.
Honraste-me tua Rainha, por séculos companheira, reconhecida enfim.
Amaste-me na perfeição que só tu sabias dar-me.
Mas hoje fizeste-me voltar ao pó, à sombra de onde me resgataste, apenas para me fazer de novo o nada, para me sentir de novo a fuga da luz...

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