13 maio, 2009

sim!... pede-me o impossível!...

Diz-me...

Porque continuas tu preso dessa janela que a tua alma abriu?

Preso de um mero sonhar, de um desejo que tão bem sabes como impossível, de um amor que chamas de perfeito (apenas e tão somente porque é feito de algodão, de ilusão, de distância, de ausência, de palavras censuradas e trocadas assim, às pressas)...

Tens-me aqui, no teu viver. Procuras-me com a ansiedade de homem que busca o seio de mulher.... para em seguida me negares o sabor dos beijos com que me tocaste a boca!

Negares que somos um, que nos pertencemos, que nos adivinhamos no toque, na partilha, que não sabemos estar sem a presença, sem o calor...

Nega-me, uma vez mais! Mata-me com essas palavras que para outra escreves, enquanto as tuas mãos me percorrem o corpo e os teus olhos me juram amor....

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