26 maio, 2009

sem palavras

Calo-me.
E é tão difícil.
Imagino-te. Invento-te. Penso-te. Leio-te, às escuras. Adivinho-te o sentir. O desejo insatisfeito, a alma que ainda busca.

Essa tristeza que me mata, essa mágoa do destino (que não te escolheu a ti, mas que abraçaste como teu).

Não entendo esse sofrer, mas calo. Não aceito essa dor, mas calo. Não suporto essa cicatriz que com tanto orgulho carregas, mas calo.

Calo.. mas já não espero. E quando vieres... terei partido!


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