
Um acaso que agora me mata o coração.
E ainda por cima roubaste-me... (o mar está guardado, pertence àquela que nascerá de mim).
Foi por acaso, sim.
Mas matou-me a alegria, o sorriso.
E não quero mais morrer desta morte lenta e estúpida, cheia de lágrimas e com este sabor a desgosto na boca seca.
Damn you! que me andaste a namorar descaradamente a alma, para agora a largares assim, nua e perdida no vento...
Vou fechar os meus olhos para ti, calar na boca as palavras de mel que te guardei, matar no ventre as sementes que sonhei plantadas...
Vou matar-te em mim, de morte anunciada, com os sinos da Igreja a lamentarem tão jovem perecimento...
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