As que têm cores, azul e vermelho e verde e laranja e amarelo-limão.
As que tinham o teu nome nas portadas, as que escreveste em areia da praia e bordaste com o sal do mar.
Vão perdendo o gosto e o sabor, vão-se desbotando com a chuva que agora escorre solta das tuas mãos.
Eu não sei mais onde ir buscar-te, eu não posso mais ir-te buscar ao fundo desse arco-íris onde deixei as chinelas e pousei as mãos no chão, para sentir. Para te sentir.
Então deixo-te solto, com as asas nesse imenso céu azul que não sabe guardar-te a alma (pois não te conhece, não te aninha), e daqui debaixo fico a espreitar os teus vôos de aprendiz de pássaro, com a cabeça rasando o chão...
Das janelas escorria o Sol... agora entra o vento frio da madrugada...
1 comentário:
Enquanto o guardares na memória, estará sempre contigo.
Obrigado pela visita e seguimento!
Bjos
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