
Saudade, de vez em quando. É este o nome que dás à minha ausência.
E eu queria ser um barco de velas ao vento para que, com o sal do mar a bater-me no casco de madeira (velho, gasto mas ainda vibrante), me transportasse para longe de ti.
Não me digas que me queres bem. O teu querer não me serve, sempre foi vestido de chita curto, apertado, tamanho de criança em corpo de mulher. Serve-te a ti, com essa alma que julgas crescida e sofrida, mas que não é mais que um embrião do homem que te adivinho.
Não entendes tu porque me afasto? Agarra-te a mim o teu egoísmo? Deixa-me ir, vá.... Quero outra margem onde prender esta âncora que me pesa no peito...
2 comentários:
lindo, lindo, LINDO.
sem palavras :)
beijo,
sara
olá, sara... ;) obrigado
Enviar um comentário